Observei o feriado ontem na mídia, sites, redes sociais, convívio de amigos, parentes e conhecidos. Engraçado que na maioria das vezes percebi nesta data um motivo de retratação pelos momentos de ausência em que a maioria dos filhos não falaram, não ouviram, não sorriram, não telefonaram, não ajudaram, abraçaram, beijaram, almoçaram, jantaram, passearam, presentearam, não dedicaram algumas horas do seu tempo, não abriram uma lacuna na sua agenda para ter a companhia de suas mães espontaneamente e com amor.
Uma data marcada pelo forte comércio, alta na economia, um desespero geral para comprar na última hora, uma ânsia constante em "não passar em branco" e pelas atitudes de arrependimento. Sinto que até mesmo a maioria das mães aguardam essa data justamente para ganharem um pedido de desculpas, carinho especial, exclusividade e por que não presentes.
Ao contrário disso, uma minoria de mães e filhos que desfrutam de uma amizade sólida, de um sentimento verdadeiro e de gratidão recíproca durante 365 dias no ano, não dão muito valor a essa data e esta passa como um final de semana qualquer ou apenas mais um de muita união, alegria e felicidade familiar.
Por que datas, obrigações e atitudes robóticas? Por que não dar valor a ela que tanto fez? Por que um dia dedicado a ela, quando ela faz o mesmo ou até mais em todos os outros dias? Por que........
Enquanto a maioria age assim, conheço alguns que trocariam toda essa badalação da data por poder mimar, abraçar, falar "eu amo você", "muito obrigado" ou simplesmente ter essa mulher ao seu lado e poder chamá-la de MÃE.
Mãe não é eterna... e nada substitui o convívio desprezado.
Pensem nisso! ;)
By Débora Higino Sodré
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